A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é reconhecida como a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela serve de referência para outras no país, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e algumas aplicações financeiras. Neste artigo, abordaremos a Taxa Selic e o financiamento imobiliário, mostrando seu impacto nesse tipo de financiamento. Ficou interessado? Siga a leitura.
O que é a Taxa Selic
Bancos, administradoras de cartões e instituições financeiras se baseiam na Selic para calcular os juros cobrados nas suas respectivas modalidades de crédito. Quando a taxa cai, fica mais fácil adquirir um empréstimo e, por consequência, o consumo aumenta. Outro impacto é que a indústria fica com dificuldades para suprir a demanda e precisa mexer nos preços, o que pode gerar inflação.
Por outro lado, com Selic alta, os preços sobem, inibindo não apenas o consumo, como os investimentos feitos no país, o que acaba desacelerando a economia. Isso porque, com juros altos, as pessoas compram menos. Em resposta, o mercado começa a diminuir preços para controlar a inflação.
Por isso, conhecer essa taxa é fundamental, já que aplicações como poupança, fundos de investimento, e aplicações de Renda Fixa como a LCI, LCA, CDBs e títulos públicos têm sua rentabilidade influenciada pela Selic.
Fatores que determinam a Taxa Selic
O responsável pela definição da meta anual de inflação, que é de 4% para esse ano, é o Conselho Monetário Nacional.
Já o BCB é responsável por fazer com que a meta seja alcançada e se reúne, a cada 45 dias, para definir a Taxa Selic — que impacta diretamente diversos investimentos, padrões de consumo, o câmbio e a riqueza.
Dessa forma, o BCB consegue direcionar a economia brasileira para que a meta de inflação seja cumprida.
Linha do tempo
Quedas gradativas na Taxa Selic começaram em outubro de 2016. Naquele o momento, o Copom resolveu reduzir a taxa dos 14,25%, em vigor desde julho de 2015, para 14%. A medida foi uma das primeiras adotadas para diminuir a inflação de 7,87%.
Em novembro de 2016, uma nova queda de 0,25%, e a taxa ficou em 13,75%. Em janeiro e fevereiro do ano seguinte, a Selic perdeu 0,75%, chegando aos 12,25%.
Em abril, maio, julho e setembro de 2017, a taxa sempre caiu a quantia de 1%, e chegou aos 8,25%. No fim de 2017, estava em 7%.
Em 2018, a Selic perdeu apenas 0,50%. Fixada aos 7% no início do ano, chegou a 6,5% no final.
Em 2019, no entanto, a taxa fechou o ano em 4,5%, perdendo dois pontos percentuais.
Em 2020, nas cinco reuniões do Copom, a Selic perdeu 2,25%, chegando ao patamar atual de 2%. Confira abaixo a variação da Taxa Básica de Juros nos últimos 18 meses:
Influência da Taxa Selic no financiamento imobiliário
Um dos principais impactos da Taxa Selic é a tendência de redução nas taxas de financiamento imobiliário, criando oportunidades de negociações mais favoráveis para a compra de imóveis. Como vimos, os índices praticados pela taxa de juros têm impacto direto na economia brasileira.
Além disso, outra vantagem é que quando um banco reduz sua taxa do financiamento imobiliário, os outros costumam seguir a tendência para não perder clientes e participação no mercado. É a concorrência beneficiando o consumidor!
Esses e outros fatores tornam fácil perceber as relações entre Taxa Selic e financiamento imobiliário. Mais um sinal disso é a redução no quantitativo de novas propriedades vendidas no Brasil, entre 2014 e 2016, quando a Selic estava em alta.
Em São Paulo capital, por exemplo, foram comercializadas 16.170 unidades no ano de 2016, de acordo com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação). O índice é 19,7% menor do que o de 2015, quando foram comercializadas 20.148 unidades.
Agora, um exemplo prático: quando uma pessoa está guardando dinheiro, todo mês, para dar entrada em um financiamento, depois de fazer um planejamento específico, e o Copom decide aumentar a Taxa Selic, o cálculo precisa ser atualizado. Isso porque, com aumento na taxa, os juros embutidos na parcela do financiamento também vão subir e o comprador deve ser reorganizar.
Outro ponto de aproximação entre Taxa Selic e financiamento imobiliário é que, quanto maior o percentual da Selic, maior pode ser o custo do financiamento. A consequência, quando essa tendência se confirma, é de redução no crédito. Desde que o Copom começou a fazer cortes na taxa, o setor vem se recuperando gradativamente, com resultados mais satisfatórios.
Comprar à vista ou apenas investir
O financiamento imobiliário pode se tornar atrativo com a redução da Taxa Selic, devido à tendência de redução na taxa de financiamento e menor rentabilidade de algumas aplicações financeiras relacionadas ao CDI.
Assim, com uma menor rentabilidade, muitos investidores preferem investir em imóveis, pensando na sua valorização e maior rentabilidade no longo prazo, ao invés de deixar o dinheiro em aplicações pouco rentáveis e, muitas vezes, com rentabilidade real negativa.
Se houver dúvidas entre financiar ou investir, deve-se analisar o contexto econômico atual. Com a Taxa Selic lá embaixo, e a inflação também, o financiamento de imóveis fica ainda melhor. Os juros do financiamento caem e cresce a facilidade em obter crédito e aprovação no financiamento. Mas será que é mais vantajoso comprar um imóvel à vista ou investir?
As constantes quedas na Selic, atreladas a taxa atual de juros do financiamento habitacional, geram aumento na procura por imóveis e oportunizam a valorização dos preços. Quem procura boas oportunidades de compra e quer aproveitar a queda nos preços, encontra um cenário favorável, tanto para comprar à vista, quanto para financiar.
Agora que você sabe tudo sobre Selic, deve estar ainda mais disposto a investir no mercado imobiliário. Certamente, este é um dos mercados mais rentáveis, e é possível fazer os melhores negócios contando com uma importante aliada: a Bild.
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