Manter bons níveis de qualidade de vida e certa tranquilidade financeira nos tempos modernos é um tremendo desafio, especialmente se considerarmos as grandes variações econômicas que vêm ocorrendo nos últimos anos. Diante dessa realidade, aprender a calcular o seu custo de vida e adequá-lo ao seu planejamento pode ser extremamente importante.
Para isso, será preciso apostar em algumas mudanças pontuais e determinadas estratégias, sendo que muitas são bem simples, como identificar as principais despesas, equilibrar as contas e até mesmo investir os recursos que sobrarem depois. Continue lendo o post e descubra como fazer isso!
Veja qual importância do planejamento financeiro
O planejamento financeiro é muito importante para qualquer pessoa, desde aqueles que buscam apenas um pouco mais de folga no orçamento até os mais exigentes, que não abrem mão de uma vida de alto padrão. Independentemente das metas ou objetivos, o fato é que planejar com inteligência será imprescindível para conquistá-los.
Um bom planejamento financeiro consiste em adotar um conjunto de ações voltadas para antever situações futuras e estabelecer ações para que elas sejam superadas, com os compromissos e obrigações mantidos em dia. Trata-se de algo fundamental nutrir uma relação sadia com o dinheiro, dentro das próprias possibilidades e sem se endividar.
Entenda o conceito de custo de vida
Para um bom planejamento financeiro, você não pode abrir mão de compreender o conceito de custo de vida. Quando falamos em cidades ou países, ele está relacionado com o dinheiro necessário para sobreviver no local, fazendo uma média estipulada dos gastos relacionados com aluguel, alimentação, transportes, impostos e assim por diante.
Trazendo o custo de vida para o âmbito pessoal, a coisa não muda muito de figura. Você precisará observar de que maneira você e sua família lidam com esses custos todos os meses, de forma a compreender para onde o seu dinheiro está indo, em que pontos pode economizar e se as suas escolhas são compatíveis com sua renda.
Saiba quais gastos entram no cálculo do custo de vida
Um fato curioso do ponto de vista orçamentário é que os seus rendimentos não são tão importantes quanto o que você gasta. Afinal, na prática, uma pessoa com um salário maior e um custo de vida muito elevado pode se endividar, enquanto alguém mais comedido pode não passar dificuldades e até investir de forma segura, mesmo que ganhe menos.
Por isso, conhecer suas despesas é essencial para trazer mais tranquilidade para suas finanças. Nesse cálculo, você deve incluir gastos fixos, como taxa de energia, conta de água, convênio médico, aluguel, condomínio e escola das crianças, além das despesas variáveis, como alimentação, viagens e compras. A soma de todos, portanto, mostra o seu custo de vida.
Descubra quais os motivos para calculá-lo
Saber calcular o seu custo de vida é algo que deve ser feito por diversos motivos e vai muito além do simples mapeamento dos seus gastos mensais. Afinal, ele demonstra, de maneira clara e inequívoca, se você está vivendo de acordo com as suas possibilidades ou se está trilhando o caminho do endividamento e de problemas no futuro.
O conceito também contribui para o seu amadurecimento nas práticas de educação e gestão financeira, que podem ser extremamente importantes para que você tenha mais tranquilidade e segurança no seio familiar. Corte os excessos, verifique quais itens estão pesando no bolso e considere as alternativas para fazer ajustes pontuais e consolidar seu patrimônio.
Confira dicas para reduzir o custo de vida
Se você chegou até aqui, está na hora de apostar em um bom planejamento financeiro, não é mesmo? Para ajudá-lo nesse desafio, vamos oferecer algumas dicas para reduzir o custo de vida. Acompanhe.
Elabore uma lista de despesas
O primeiro passo para reduzir o custo de vida é fazer uma lista de despesas. Logicamente, nesse contexto, você não deve observar apenas os números frios, tendo em vista que os custos com um financiamento, por exemplo, por mais que impactem a renda, são bem mais inteligentes do que gastar com coisas supérfluas e que não contribuam para seu patrimônio.
Você pode utilizar uma planilha de papel ou um software para isso, tendo em vista que existem muitos apps disponíveis no mercado, muitos dos quais gratuitos e simples de usar. Coloque ali todos os gastos, fixos e variáveis, de forma a observar para onde os seus recursos estão indo, quais são os gargalos de dinheiro no seu dia a dia e assim por diante.
Priorize opções mais em conta
Depois de conhecer as suas principais despesas, a dica que temos para reduzir o custo de vida consiste em priorizar opções mais em conta. Muitas vezes, isso pode ser feito sem grandes impactos, apenas dando preferência para algumas escolhas estratégicas. O combustível está muito caro? Que tal usar o transporte público alguns dias por semana?
Você também pode (e deve) procurar por atividades gratuitas, sobretudo quando pensamos em lazer e entretenimento. Eles poderiam ter uma participação importante nas suas finanças, que não serão abaladas se você optar por fazer um piquenique no parque, visitar uma exposição ao ar livre ou deixar o delivery de lado e preparar uma saborosa receita em casa.
Crie metas e renegocie dívidas
Por fim, se você já tem sua planilha de gastos e está priorizando opções mais em conta, chegamos em um momento no qual podemos partir para ações mais efetivas. Nesse ponto, você já pode começar a criar metas, como a de poupar uma determinada quantia todos os meses e usar esses recursos para fazer investimentos.
Além disso, se você tem dívidas, não perca tempo e corra para renegociá-las. Lembre-se que o credor tem interesse em receber e, por conta disso, pode oferecer grandes descontos ou melhores condições de pagamento. Se você estiver no cheque especial ou rotativo do cartão de crédito, tenha ainda mais pressa, pois os juros são exorbitantes no Brasil.
Agora você já sabe como calcular o seu custo de vida e adequá-lo ao seu planejamento. Use esse conhecimento em seu favor e organize quanto antes as suas finanças!
Gostou de aprender a calcular o seu custo de vida e como adequá-lo ao seu planejamento? Então, não deixe de conferir também nosso outro artigo do blog sobre como fazer um planejamento financeiro!